Apelo para Mondeggi Bem Comum 2017 (POR)

 

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Vìdeo Apelo

Este apelo, lançado por um grupo de acadêmicos e amplamente subscrito por um número crescente de professores, pesquisadores e estudiosos, fui estendido às realidades sociais e à sociedade civil.

O objetivo é aumentar la atenção em torno desta disputa, apoiar a experiência do Mondeo Comune e pressionar a Cidade Metropolitana de Firenze (proprietária do bem), que está relançando a venda da fazenda de maneira cada vez mais determinada.

Para quem não conheça Mondeggi, pode se aprofundar sobre a questão lendo este dossiê que percorre a história, e tomar conhecimento a partir deste dossiê fotográfico daquilo que, em linhas gerais, foi feito nos últimos anos. Aqui se pode ler o apelo dos últimos três anos (ao qual aderiram cerca de oitenta professores).

O apelo faz parte de um conjunto de pressões com o objetivo de interromper a escritura do edital de venda e para o reconhecimento da gestão cívica da Comunidade de Mondeggi, definida na Declaração de gestão cívica de um bem comum, já em andamento.

O apelo faz parte de um conjunto de pressões com o objetivo de interromper a escritura do edital de venda e para o reconhecimento da gestão cívica da Comunidade de Mondeggi, definida na “Declaração de gestão cívica de um bem comum”, já em andamento.

Uma estrada que teve sucesso em diversos contextos, conjugada com a vontade das instituições em dialogar com realidades nascidas e desenvolvidas em uma lógica de real democracia de base e de valorização da função social, sem se esconder atrás da retórica da legalidade, com a consciência de que essa representa um conceito dinâmico, que muda no espaço e no tempo, de acordo com a vontade política das instituições.

Por isso pedimos a disponibilidade em assinar e difundir este apelo em todos os canais úteis.

As assinaturas devem ser colhidas desta forma:

Nome (especialização / matéria de estudo ou de ensino, Universidade ou Entidade de Referência).
Exemplo: João da Silva (sociólogo, Universidade Federal do Paraná)

Importante: enviar as assinaturas à este endereço eletrônico versomondeggibenecomune@inventati.org, e também para quaisquer outras dúvidas.

É fundamental para nós neste momento receber esse tipo de suporte.

Contamos com vocês!

 

 

APELO DE DOCENTES E PESQUISADORES PARA A PRESERVAÇÃO DA GESTÃO DO
BEM COMUM NA FAZENDA DE MONDEGGI EM BAGNO A RIPOLI – FIRENZE

Há cerca três anos atrás um grande número de acadêmicos de diversas universidades italianas e estudiosos de diversos centros de pesquisa manifestaram através de um apelo, a sua contrariedade à  venda da Fazenda de Mondeggi, uma propriedade pública que estava em estado de abandono, solicitando às administrações públicas de imaginar um futuro diferente da venda, juntamente com a vasta e variada comunidade que a estava fazendo reviver, se comprometendo a transformá-lo em “bem comum”. Hoje sentimos novamente a necessidade de intervir, porque embora de um lado a comunidade que cuida de Mondeggi cresceu e se consolidou significativamente, do outro lado a administração pública continua a perseguir o caminho da venda, ignorando aquilo que está ocorrendo naquelas terras e evitando um confronto sério que vise dar espaço ao projeto nascido de baixo,
que mobilizou tanta energia social e solidária. Depois de tentar leiloar a propriedade e de ter deliberado sobre a decisão de vender alguns terrenos para cobrir as despesas e os juros dos credores, a Cidade Metropolitana vendeu todos os bens móveis da sociedade para cobrir os débitos financeiros com dinheiro público, a fim de leiloar, reunindo em um só lote todos os terrenos, edifícios e até mesmo uma vila de valor histórico. Vem evocada assim a enorme dívida pública – cerca de um milhão e meio de euros – acumulados em dezenas de gestões agroindustriais e de abandono para prosseguir na lógica da venda e pra apagar inteiramente uma gestão alternativa que está dando ótimos frutos. Porém o débito da sociedade agrícola é o resultado de uma administração míope que levou a decisões falidas na política agronômica com modelos produtivos que alienaram a propriedade, as competências e as técnicas dos camponeses e artesãos,  abrindo estrada a um único modelo industrial, primeira causa da poluição, do desemprego e do abandono do território.

Vale à pena repetir que a propriedade pública desde sempre constitui a premissa para a promoção do interesse geral: vender Mondeggi significa negar e perder para sempre a oportunidade de fazer crescer ainda mais um processo de constituição, restauração, uso e aproveitamento de um bem  comum que os cidadãos autogeriram nos últimos anos com sucesso, sem o apoio das instituições de financiamento público. Desde 2014, para se opor à venda foi ativada em Mondeggi uma comunidade inclusiva de pessoas que resistem habitando, mantendo e cuidando do imóvel e das terras.

Essa comunidade, que se organiza de maneira horizontal, utilizando a ferramenta da assembléia para realizar decisões em modo compartilhado, mostrou características positivas e inovadoras sob vários pontos de vista, a partir daquele especificamente agrícola até o social e pedagógico, como por exemplo:

• A colaboração com diversos departamentos das universidades italianas e estrangeiras (Firenze, Reggio Emilia, Roma, Cagliari, Siena, Trento, Oxford, Barcellona, etc.) para projetos de pesquisa, teses de graduação e momentos formativos conduzidos por vários docentes universitários;

• A organização de seminários, convênios técnicos e conferências que contou com a presença de importantes personalidades de alto perfil nacional e internacional em conhecimentos e técnicas da agroecologia e temas de atual relevância;

• A progressiva afirmação da fazenda como conexão entre mundo urbano e rural que desencadeou uma livre troca de saberes e competências, na qual se insere a Scuola Contadina (Escola Camponesa), onde professores, agrônomos, especialistas e trabalhadores do campo participam de aulas e laboratórios gratuitos;

• O envolvimento no campo educativo com numerosas aulas de escolas de ensino fundamental e medio em visitas à fazenda para participar de percursos formativos de didática ativa;

• A função crucial da fazenda no incentivo de relações recreativas, de convivência e sociais que constituem os alicerces indispensáveis de uma identidade compartilhada e a premissa de colaboração mútua, cooperação que são necessários para reconstruir com novas bases as comunidades camponesas;

• A experimentação de formas de democracia direta através da adoção de decisões consensuais embasadas em princípios de  abertura, inclusão e partilha que resultou em documentos muito elaborados;

• O recupero e a revitalização de cerca 80 hectares dos 180 totais da fazenda, com cultivação de grãos, cereais, pomar, horta, plantas aromáticas e açafrão, a  gestão de oliveiras e vinhedos, criação de cabra e galinha, apicultura, viveiro, manufatura de produtos a base de ervas, produção de cerveja e pão, através da releitura em sentido agroecológico do modelo agrícola tradicional;

• A realização da manutenção autogerida por uma gestão compartilhada do patrimônio habitacional;

• O envolvimento de mais de trezentas pessoas do território na custódia do bem comum, com projetos de autogestão de parte das oliveiras e das hortas compartilhadas (projeto Mo.T.A.);

• A recuperação da variedade local de árvores, plantas e grãos, a organização dos dias de troca de sementes e de uma Casa das Sementes;

• A pragmática tentativa de interlocução com as instituições que conduziu à elaborato de uma “Declaração de uso cívico do bem comum” com a qual o movimento se autoconstituiu em comunidade, e prosperou possíveis formas de reconhecimento legal da experiência.

Nestes últimos anos de custódia a comunidade local se agregou em torno das atividades do comitê, se consolidou e tornou-se consciente de si mesma. Seguindo os passos de outras experiências positivas de Napoli (ex- Asilo Filangieri) e Palermo (Complesso di Montevergini), que viu reconhecer da entidade Pública o seu percurso de gestão compartilhada de um bem comum, foi redigida uma “Declaração de gestão cívica de um bem comum”, com a qual se constitui a Comunidade de Mondeggi, entidade coletiva capaz de preservar e trazer à vida Mondeggi através de um conjunto de regras claras e compartilhadas.

No entanto a Cidade Metropolitana sente a necessidade de pôr fim a esta “ilegal” e “escandalosa” construção de bem comum que em outros contextos, e não apenas, é reconhecido legalmente (ex. cartas sobre a gestão de bens comuns, a custódia dos espaços públicos, formas de intercâmbio de serviços, etc.), mas é também apoiada administrativamente e economicamente porque nessa vem reconhecida um efeito benéfico no fortalecimento do tecido social cada vez mais rarefeito e fragmentado nos dias atuais. De fronte ao reiterada vontade da comunidade Mondeggi de dialogar e ver reconhecido a utilidade social de seu trabalho, a Cidade Metropolitana exprime a intenção de vender a inteira propriedade enquanto “pode ser melhor utilizada pelo complexo imobiliário Villa de Mondeggi, e seus acessórios, para cumprir a missão de ‘promoção da ruralidade polifuncional’  como tais requisitos de zoneamento do município de Bagno a Ripoli” sem considerar que a ‘promoção da ruralidade polifuncional’ já está em vigor, assim como práticas de agricultura rural sustentável e de cadeia produtiva curta, capaz de envolver a comunidade local e aumentar o sentimento de pertencimento e de participação.

Se a venda acontecesse, poderia-se prever que esta experiência positiva que está desfrutando de um evidente sucesso seria substituída por uma sociedade financiaria que reforçaria o fenômeno de gentrificação e centralização da posse da propriedade fundiária, já em curso na Itália há décadas, resultando no desaparecimento de quase dois milhões de pequenas propriedades  camponesas apenas nos últimos trinta anos, sucateando o protagonismo da sociedade local. Mondeggi representa um experimento bem sucedido de  gestão de um bem de acordo com as lógicas comunitárias, de solidariedade e autogestão, em contraposição ao individualismo desenfreado, à competição selvagem, e à hierarquia onipresente.

Por esses motivos a experiência de Mondeggi é ao mesmo tempo um elemento importante de reflexão  mundial urgente sobre os limites do desenvolvimento agro-industrial e uma alternativa funcional e real. A ativação propositiva de um bem comum consente de dar uma resposta prática e viável para a contínua crise ecológica, o desemprego, a deterioração progressiva da qualidade dos alimentos e da fragmentação do tecido social rural. Nós não pedimos o apoio somente daqueles que compartilham nossos princípios, mas também daqueles que acreditam na importância de caminhos não convencionais, alimentada de um protagonismo vindo de baixo como iniciativa para uma difusão do poder, de oportunidades, de modelos culturais para um futuro sustentável e solidário, que hoje parece utópico na Toscana,  enquanto em outros contextos tornou-se prática comum.

Tendo em vista todos os pontos abordados, pedimos à Cidade Metropolitana de Firenze:

•    De não proceder com a publicação do edital de venda;

•    De construir um percurso de reconhecimento e diálogo com os sujeitos interessados em consolidar o projeto já iniciado pela Comunidade de Mondeggi, em modo de definir e formalizar métodos inovadores de gestão social e compartilhada da Fazenda de Mondeggi, a partir da “Declaração de gestão cívica de um bem comum”;

•    Delinear um projeto de recuperação e valorização no quadro da gestão cívica de Mondeggi assim como ocorrido em outros contextos como Nápoles e Palermo.

Baixar Apelo

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SUSCRIPCIONES (247)

(31/10/2017)

Stefano Boni (antropologo, Università di Reggio Emilia), Daniela Poli (urbanista, Università di Firenze), Claudio Sopranzetti (antropologo, Oxford University), Alberto Magnaghi (urbanista, Università di Firenze), Piero Bevilacqua (storico, Università di Roma La Sapienza), Pierre Donadieu (agronomo e paesaggista, Ecole Nationale Supérieure de Paysage, Versailles – Marseille), Iacopo Bernetti (economista agrario, Università di Firenze), Ugo Mattei (giurista, Università di Torino), Carlo Alberto Graziani (giurista, Università di Siena), Giorgio Nebbia (emerito economista e ambientalista, Università di Bari), Fabio Parascandolo (geografo, Università di Cagliari), Andrea Baranes (economista, Fondazione Banca Etica), David Fanfani (urbanista, Università di Firenze), Giovanni Scotto (sociologo, Università di Firenze), Maria Rosaria Marella (giurista, Università di Perugia), Riccardo Franciolini (economista agrario, Rete Semi Rurali), Cristiana Fiamingo (coordinatrice del Centro di Ricerca Interdisciplinare SHUS – Università degli Studi di Milano “La Statale”), Bruno Antonio Bellerate (emerito storico della pedagogia, Università di Roma Tre), Alberto Budoni (urbanista, Università di Roma – La Sapienza), Francesco Alberti (urbanista, Università di Firenze), Alberto Ziparo (urbanista, Università di Firenze), Giovanni Belletti (economista agrario, Università di Firenze), Claudio Saragosa (urbanista, Università di Firenze), Liza Candidi (antropologa, Gran Sasso Science Institute), Francesco Zanotelli (antropologo, Università di Messina), Vittorio Sergi (sociologo, Università di Urbino), Mauro Van Aken (antropologo, Università Milano-Bicocca), Alexander Koensler (antropologo, Queen’s University of Belfast), Andrew Littlejohn (antropologo, Harvard University), Ivan Bargna (antropologo, Università Milano-Bicocca), Chiara Tornaghi (geografa, Research fellow in Urban Food Sovereignty and Resilience, Centre for Agroecology, Water and Resilience, Coventry University, UK), Agostino Petrillo (sociologo, Politecnico di Milano), Sonia Paone (sociologa, Università di Pisa), Donatella della Porta (sociologa, Scuola Normale Superiore di Firenze, direttrice dell’Institute of Humanities and Social Sciences), Domenico Perrotta (sociologo, Università di Bergamo), Massimiliano Andretta (sociologo, Università di Pisa), Aldo Marchetti (sociologo del lavoro, Università Statale di Milano), Nadia Breda (antropologa, Università di Firenze), Valeria Piro (sociologa, Università di Bologna), Maurizio Bergamaschi (sociologo, Università di Bologna), Angelo Baracca (fisico, Università di Firenze), Alexander Palummo (pianificatore del territorio, Università di Firenze), Gabriella Granatiero (pianificatrice del territorio, Università di Firenze), Monica Bolognesi (pianificatrice del territorio, Università di Firenze), Alberto Di Cintio (tecnologo dell’architettura, Università di Firenze), Filippo Del Lucchese (Senior Lecturer in History of Political Thought, Brunel University London), Enzo Scandurra (emerito di urbanista, Università Sapienza di Roma), Giuseppe Bolotta (antropologo, National University of Singapore), Luigi Piccioni (economista, Università della Calabria), Valentina Gallo (Lecturer in Epidemiology Global Health Unit, Queen Mary University of London), Maria Grazia Meriggi (storica, Università di Bergamo), Salvatore Palidda (sociologo, Università di Genova), Gianni Cozzi (emerito di economia, Universita’ di Genova), Michela Semprebon (Sociologa, Università IUAV di Venezia), Francesca Forno (sociologa, Università di Trento), Paolo Baldeschi (urbanista, Università di Firenze), Vittorio Sergi (sociologo, Università degli Studi di Urbino), Giovanni Pizza (antropologo, Università di Perugia), Iacopo Zetti (urbanista, Università di Firenze), Luciano De Bonis (urbanista, Università del Molise), Filippo Zerilli (antropologo, Università di Cagliari), Luca Sebastiani (antropologo, Università di Granada), Camilla Perrone (architetto e urbanista, Università di Firenze), Massimo Rovai (economista agrario, Università di Pisa), Alessandro Mengozzi (geografo, IULM Milano), Pietro Saitta (sociologo, Ricercatore, Università di Messina), Alessandra Gribaldo (antropologa, Università di Firenze), Stefano Gallo (storico, ISSM-CNR Napoli), Ilaria Agostini (urbanista, università di Bologna), Federica Giardina (Filosofa politica, Università di Roma Tre), Erica Raimondi (sociologa, Università degli Studi di Trento), Carlo Cellamare (urbanista, Sapienza Università di Roma), Duccio Basosi (Storico, Università Ca’ Foscari Venezia), Josh Fattal (storico, New York University), Tyrell Haberkorn (giurista, Australian National University), Federico Oliveri (filosofo del diritto e della politica, Università di Pisa), Emanuele Leonardi (sociologo, Università di Coimbra), Giancarlo Paba (urbanista, Università di Firenze), Leonardo Rombai (geografo, Università di Firenze), Hugo Estrella (studi latinoamericani, Università di Pisa), Maddalena Rossi (urbanista, Università Firenze), Sabrina Marchetti (sociologa, Università Ca’ Foscari di Venezia), Leonardo Chiesi (sociologo, Università di Firenze), Francesco Pardi (urbanista, Università Firenze), Maddalena Rossi (urbanista, Università degli Studi di Firenze), Dimitri D’Andera (filosofo della politica, università di Firenze), Roberto Scotti (forestale, Nuoro Forestry School – Università di Sassari), Marinella Gisotti (urbanista, Università di Firenze), Ornella De Zordo (anglista, Università di Firenze), Gianni Scudo (progettatore ambientale, Politecnico di Milano), Gianni Tamino (biologo, Università di Padova), Sara Giacomozzi (architetto, Università di Firenze), Mario Fiorentini (storico del diritto romano, Università di Trieste), Nadia Carestiato (geografa, Università di Udine), Dimitris Dalakoglou (antropologo, Vrije University Amsterdam), Adam Kaasa (urbanista e architetto, Royal College of Art, London), Béatrice Mariolle (architetto, IPRAUS, UMR AUSser, Paris-Belleville), Giovanni Orlando (antropologo, Università di Torino), Yvonne Piersante (sociologa, Università della Calabria), Valentina Marcella (storica, Univ. di Napoli L’Orientale), Agnese Denaro (scienze forestali, Università della Tuscia), Chiara Marchetti (sociologa, Università di Milano), Anna Guarducci (geografa e geografa storica, Università di Siena), Benjamin Tausig (etnomusicologo, Stony Brook University), Carlo Spagnolo (storico, DISUM-Università di Bari), Fabio A. Sulpizio (Storico della filosofia, Università del Salento), Costanza Lanzara (Antropologa culturale, Università degli studi di Firenze), Rossella Ghigi (sociologa, Università di Bologna), Federica Zanetti (pedagoga, Università di Bologna), Andrea Martini (zootecnia speciale, Università di Firenze), Laura Mugnai (patologa vegetale, Università di Firenze), Paolo Casini (Agronomia e Coltivazioni Erbacee, Università di Firenze), Anna Carola Freschi (sociologa, Università di Bergamo), Raffaele Matacena (Food and farming sociologist, Università Milano-Bicocca, University of Lancaster), Anna Mary Garrapa (economista, Universidad Nacional Autónoma de México), Pietro Vereni (antropologo, Università di Roma Tor Vergata), Claudio Greppi (geografo, Università di Siena), Elisa Oteros-Rozas (ecologist, Universidad Pablo de Olavide, Spagna), Rosa Binimelis (environmental scientist, University of Vic, Catalonia), Massimiliano Tomba (Filosofo politico, Università di Padova), Maple Razsa (anthropologist, Colby College, USA), Diego Battistessa (cooperazione e diritti umani, Universidad Carlos III de Madrid), Rebecca Whittle (geografia umana, Lancaster University, UK), Jordan Treakle (rural sociologist, Wageningen University, Netherlands), Sabrina Tosi Cambini (antropologa, Università di Firenze), Piero Belletti (genetista agroforestale, Università di Torino), Paolo Liverani (archeologo, Università di Firenze), Piero Dolara (emerito di farmacologia, Università di Firenze), Luca Sebastiani (Antropologo, Università di Granada), Alessandra Gribaldo (antropologa, Università di Firenze), Philippe Schmitter (emerito di scienze politiche, European University Institute, Firenze), Juan Jose Soriano (Biologo, Instituto Andaluz de Investigación y Formación Agraria, Pesquera, Alimentaria y de la Producción Ecológica, España), Julien Brachet (geografo, University of Oxford & Sorbonne University), Elena Bougleux (antropologa, Università di Bergamo), Balducci Walter (lettere e filosofia, Università La Sapienza Roma), Maria Benciolini (antropologa, Universidad Nacional Autónoma de México), Rita Micarelli (ecologia umana, International Institute for Advanced Studies in System Researc and Cybernetics, USA), Giorgio Pizziolo (urbanista paesaggista, Università di Firenze e IIAS, USA), Laura Centemeri (sociologa, CNRS, Francia), Margherita Ciervo (geografa-economista, Universita di Foggia), Pietro Meloni (antropologo, Università di Siena), Benedetta Treves (geologa, CNR-Istituto di Geoscienze e Georisorse, sezione di Firenze), Riccardo Guidi (sociologo, Università di Pisa), Alfredo Mela (Sociologo, Politecnico di Torino), Emmanuel Rozental (studi interdisciplinari per lo sviluppo, Universidad de Algoma, Canadá), Vilma Almendra (pedagoga, Universidad de Antioquia, Colombia), Constanza Cuetia (pedagoga, Universidad de Antioquia, Colombia), Gian-Luigi Bulsei (sociologo, Università del Piemonte Orientale), Battista Benciolini (ingegnere, Università di Trento), Lidia Decandia (urbanista, Università degli Studi di Sassari), Luigi Pellizzoni (sociologo, Università di Pisa), Antonino Drago (storico della fisica, Università Federico II di Napoli), Giacomo Verde (regia e Art Digitali, Accademia Albertina di Torino e DAMS di Roma3), Mauro Capocci (storico della medicina, Università di Roma La Sapienza), Sandro Mezzadra (filosofia politica, Università di Bologna), Christian G. De Vito (storia moderna e contemporanea, Universita’ di Utrecht – Paesi Bassi e Universita’ di Leicester – Regno Unito), Massimo Autieri (sociologo rurale, Università “La Sapienza” di Roma), Colin Anderson (Geographer, Coventry University), Pierluca Gioia (scienze agrarie ed ambientali, Università degli studi di Perugia), Raul Mordenti (critica letteraria, Università di Roma “Tor Vergata”), Mauro Bonaiuti (bioeconomista, Università di Torino), Onofrio Romano (sociologo, Università di Bari), Riccardo Petrella (emerito economista politico, Università Cattolica di Lovanio – Belgio, promotore dell’Università del Bene Comune – Sezano/Verona), Ernesto Longobardi (scienza delle finanze, Università di Bari), Michele Carducci (comparazione costituzionale e geopolitica, Università del Salento – Lecce), Kathleen Garner (Altorientalistik, Universität Leipzig), Emilio Santoro (filosofia del diritto, Università di Firenze), Luca Baccelli (filosofia del diritto, Università di Camerino), Massimo Morisi (scienza dell’amministrazione, Università di Firenze), Costanza Margiotta (teoria legale, Università di Padova), Gianluca Bonaiuti (storia delle dottrine politiche, Università di Firenze), Anna Pettini (economia politica e pubblica, Università di Firenze), Leonardo Marchettoni (filosofia del diritto, Università di Parma), Nicolas Romillac (ecologo microbico, Université Paris Est-Créteil), Ugo Tonietti (scienza delle Costruzioni e statica e stabilità delle costruzioni murarie e monumentali, Università di Firenze), Stefano Isola (fisica matematica, Università di Camerino), Fabrizio Lorusso (scienze politiche, Universidad Iberoamericana León), Elena Taccetti (Agronomo, Università di Firenze), Gianluca Cavallo (filosofia, Università di Torino), Giovanna Tomassucci (letteratura polacca, Università di Pisa), Monica Toselli (psicologia dello sviluppo, Università di Firenze), John Gilbert (lingue, Università di Firenze), Elisabetta Baldi (medicina sperimentale e clinica, Università di Firenze), Gennaro Avallone (ricercatore, Università di Salerno), Francesca Zampagni (ricercatrice in Relazioni Internazionali, Scuola Superiore Sant’Anna di Pisa), Chiara Belingardi (ricercatrice urbana, CNR Roma), Alice Poma (ricercatrice, UNAM, Città del Messico), Tommaso Gravante (ricercatore, UNAM, Città del Messico), Alice Mattoni (ricercatrice, Scuola Normale Superiore di Firenze), Sofia Verza (ricercatrice, Università di Trento), Arianna Lodeserto (ricercatrice in filosofia, Sorbonne Nouvelle, Paris), Anna Lenzi (ricercatrice in orticoltura e floricoltura, Universita’ di Firenze), Lara Monticelli (sociologa, ricercatrice indipendente), Mariateresa Lazzaro (ricercatrice in Agronomia e Coltivazioni erbacee, gruppo di Agroecologia, Scuola Superiore Sant’Anna Pisa) Manuela Bagatta (ricercatrice, Centro di ricerca Cerealicoltura e Colture industriali – CREA-CI), Maria Angela Vigotti (ricercatrice epidemiologa, Università di Pisa), Alessandro Bufalini (ricercatore in diritto internazionale, Università della Tuscia), Alessandro Panunzi (ricercatore in linguistica generale, Università di Firenze), Davide Serafino (assegnista di ricerca in storia contemporanea, Istituto di scienze umane e sociali di Firenze), Rocco Alessio Albanese (assegnista di ricerca in diritto privato, Università di Torino), Pietro De Marinis (dottorando in Valutazione delle Politiche di Sviluppo Agricolo, Università degli Studi di Milano), Peppe Allegri (dottore di ricerca, Università “La Sapienza” di Roma), Francesco Biagi (dottorando in sociologia, Università di Pisa), Giacomo Pozzi (dottorando in antropologia e studi urbani, Università di Milano-Bicocca/Instituto Universitario de Lisboa), Romolo Calcagno (dottorando in sociologia, Università di Roma La sapienza), Caterina Giusa (dottoranda in sociologia, Université Paris13), Giulia Gonzales (dottoranda in antropologia, Universita’ di Torino), Matan Kaminer (dottorando in antropologia, University of Michigan), Maëlle Calandra (dottorando in antropologia, EHESS Paris), Marco Gottero (dottorando, De Montfort University of Leicester, UK), Lucio Castracani (dottorando in antropologia, Université de Montréal), Francesco De Lellis (dottorando, Università l’Orientale di Napoli), Andrea Tanturli (dottorando in storia contemporanea, Università degli studi di Urbino), Giordano Lovascio (dottorando in storia contemporanea, Università degli studi di Urbino), Antonio Carnevale (dottorando in ittitologia, Università “la Sapenza” di Roma), Marta Scaratti (dottorando in antropologia, Università degli studi di Genova), Lorenzo Alba (dottorando in storia contemporanea, Scuola Normale Superiore di Pisa), Francesco Giura (dottorando in linguistica, Università degli studi di Pisa), Maria Aimé Villano (dottorando in storia dell’arte, Università degli studi di Venezia), Valentina Castellini (dottoranda in geografia umana, University of Toronto, Canada), Kevin Flanagan (dottorando in antropologia, Maynooth University – Ireland), Manuela Ferrara (dottoranda in biologia cellulare (Univesità La Sapienza – Roma), Michele Bianchi (dottorando in sociologia della governance, partecipazione sociale e cittadinanza, Università Carlo Bo Urbino), Gloria Giambartolomei (dottoranda su pratiche partecipative di gestione sostenibile delle risorse naturali, Università di Coventry – Regno Unito), Lucia Turco (dottoranda in Studi Internazionali, Université d’Aix-Marseille – Francia), Clara Zanardi (dottoranda in antropologia urbana, Università degli studi di Trieste), Alessandro Peregalli (dottorando in Studi Latinoamericani, Univerdidad Nacional Autónoma de México), Caterina Morbiato (dottoranda in Studi Latinoamericani, Univerdidad Nacional Autónoma de México), Federico de Stavola (dottorando in Studi Latinoamericani, Univerdidad Nacional Autónoma de Mé), Raul Zecca Caste (dottorando in antropologia, Universitá di Milano Bicocca), Giulio Castelli (dottorando in ingegneria agraria, Università di Firenze), Cecilia Zamponi (dottoranda in pianificazione, Università La Sapienza di Roma), Guido Viale (sociologo e saggista), Stefano Romboli (Libera Università Popolare, Livorno), Rino Genovese (Fondazione per la critica sociale, Firenze), PierPaolo Poggio (Fondazione Micheletti, Brescia), Raúl Zibechi (scrittore e attivista, Uruguay), Gustavo Esteva (attivista, fondatore della Universidad de la Tierra, México), Carlos Fazio (scrittore, giornalista de La Jornada, accademico, Universidad Nacional Autónoma de México – UNAM), Marco Bersani (Attac Italia), Paolo Cacciari (giornalista), Silke Helfrich (independent author, scholar and activist, Commons Strategies Group), Helen Ampt (fisica e traduttrice scientifica, Siena), Paulo Lima (giornalista e presidente dell’Associazione Viraçao&Jangada), Elena Taverna, (caporedattore centrale, Labsus – Laboratorio per la sussidiarietà), Genny Carraro (direttrice generale della Global ecovillage Network Europe, consigliera europea di ECOLISE), Fabio Balocco (avvocato e scrittore, blogger per Il Fatto Quotidiano), Francesca Gargallo (scrittrice e membro del Patrón de tutores del Posgrado en estudios Latinoamericanos, UNAM, Cittá del Messico), Vanni Santoni (scrittore e giornalista, Corriere della Sera, Internazionale et al.)